Aqui está o resumo por ordem de chegada ao Brasil de todas as famílias dos meus antepassados de imigrantes italianos e austríacos:
Dados dos registros da Hospedaria dos Imigrantes de São Paulo.
FAMÍLIA LORENZINI
31/05/1891 - Navio vapor Bourgogne - aportado em Santos-SP
Antonia Cappelletti Lorenzini, 51 anos, viúva - mãe
Silvia Cattarina, 12 anos - filha
Antonio Valentino, 10 anos - filho
*Angelo Maria, 14 anos - filho (meu bisavô)
Davide Daniele Domenico, 23 anos - filho
FAMÍLIA ALDRIGHI
21/09/1891 - Navio vapor Santa Fé - aportado em Santos-SP
Gerardo Aldrighi, 38 anos - marido (meu trisavô)
Angela, 27 anos - esposa (madrasta das crianças)
Angelo, 10 anos - filho
*Adele, 8 anos - filha (minha bisavó)
Maria, 4 anos - filha
FAMÍLIA FIOCCO
22/09/1891 - Navio vapor Sírio - aportado em Santos, vindo do Rio de Janeiro-RJ
Melchiorre (Gaspare) Fiocco, 53 anos - marido (meu trisavô)
Maria, 53 anos - esposa
*Rodolfo, 20 anos - filho (meu bisavô)
Vittoria, 17 anos - filha
FAMÍLIA CERIBELLI
05/10/1891 - Navio vapor Caffaro - aportado em Santos-SP
Antonio Ceribelli, 53 anos - marido (meu trisavô)
Angela Colleoni Ceribelli, 49 anos - esposa (minha trisavó)
Giaccomo, 26 anos - filho
Alessandro, 21 anos - filho
Massimo, 19 anos - filho
Isaia Giuseppe, 17 anos - filho
*Maria, 14 anos - filha (minha bisavó)
Francesca, 12 anos - filha
Cecilia, 6 anos - filha
Trocar informações, dividir as histórias de família e estabelecer contatos entre as pessoas de sobrenome Fiocco, e quem sabe encontrar possíveis relações de parentesco entre os Fiocco/Fioco/Fiocchi, descendentes dos italianos que emigraram para o Brasil no final do século XIX. Se você é Fiocco, e se interessa em genealogia e história, este é o seu lugar.
domingo, 27 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
MINHAS RAÍZES - A PROCURA (parte 09) – A descoberta das últimas chegadas.
Ontem descobri enfim a data de chegada e porto de entrada de 2 dos meus anteapassados que estava faltando eu descobrir.
Graças à disponibilização completa do banco de dados no site do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Eu tenho procurado esses registros de entrada há pelo menos 5 anos e não conseguia achar, pela forma que o antigo site do Memorial do Imigrante disponibilizava o banco de dados. Não era possível buscar por nomes. Apenas por sobrenome e nome + sobrenome.
A possibilidade de achá-los era muito difícil . Vou dar um exemplo:
O meu trisavô foi grafado com inúmeros nomes, e em diferentes registros que encontrei, fora o sobrenome:
Nome correto: MELCHIORRE FIOCCO.
Nome que ele foi registrado na hospedaria: Gaspare Froco. (talvez seja um nome composto: Melchiorre Gaspare Fiocco)
Agora imagine as possibilidades de nomes somadas ao sobrenome: Melchiore, Melchiorre, Marchiore, Marchiori, Marchior, Marcheori, Martióro, Matioro, Gaspar, Gaspero, Gaspare, Gaspari, Fiocco, Fioco, Fiaco, Fisco, Focco, Ficco, Fiocchi, Fiochi, Fioche, Froco, Floco, e assim por diante. As combinações eram milhares.
Acabei encontrando também o registro de outro trisavô:
Nome correto: GERARDO ALDRIGHI.
Foi registrado no livro da hospedaria como Gerardo Andrighi:
Vou resumir todas as entradas das minhas 4 famílias de imigrantes italianos antepassados.
Graças à disponibilização completa do banco de dados no site do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Eu tenho procurado esses registros de entrada há pelo menos 5 anos e não conseguia achar, pela forma que o antigo site do Memorial do Imigrante disponibilizava o banco de dados. Não era possível buscar por nomes. Apenas por sobrenome e nome + sobrenome.
A possibilidade de achá-los era muito difícil . Vou dar um exemplo:
O meu trisavô foi grafado com inúmeros nomes, e em diferentes registros que encontrei, fora o sobrenome:
Nome correto: MELCHIORRE FIOCCO.
Nome que ele foi registrado na hospedaria: Gaspare Froco. (talvez seja um nome composto: Melchiorre Gaspare Fiocco)
Agora imagine as possibilidades de nomes somadas ao sobrenome: Melchiore, Melchiorre, Marchiore, Marchiori, Marchior, Marcheori, Martióro, Matioro, Gaspar, Gaspero, Gaspare, Gaspari, Fiocco, Fioco, Fiaco, Fisco, Focco, Ficco, Fiocchi, Fiochi, Fioche, Froco, Floco, e assim por diante. As combinações eram milhares.
Acabei encontrando também o registro de outro trisavô:
Nome correto: GERARDO ALDRIGHI.
Foi registrado no livro da hospedaria como Gerardo Andrighi:
Vou resumir todas as entradas das minhas 4 famílias de imigrantes italianos antepassados.
sábado, 22 de janeiro de 2011
sábado, 18 de dezembro de 2010
MINHAS RAÍZES - A PROCURA (parte 08)
Antonia Cappelletti Lorenzini (minha trisavó), chegou ao Brasil com 51 anos, a bordo no navio vapor Bourgogne, no porto de Santos-SP no dia 31 de maio de 1891.
Viúva de Basílio Lorenzini (falecido em 23 de outubro de 1887 na Bosnia), ela veio acompanhada de seus filhos:
Davide Daniele Domenico Lorenzini - 23 anos
Angelo Maria Lorenzini – 14 anos (meu bisavô)
Silvia Cattarina Lorenzini – 12 anos
Antonio Valentino Lorenzini – 10 anos
O destino provisório era a cidade de AMPARO-SP.
Viúva de Basílio Lorenzini (falecido em 23 de outubro de 1887 na Bosnia), ela veio acompanhada de seus filhos:
Davide Daniele Domenico Lorenzini - 23 anos
Angelo Maria Lorenzini – 14 anos (meu bisavô)
Silvia Cattarina Lorenzini – 12 anos
Antonio Valentino Lorenzini – 10 anos
O destino provisório era a cidade de AMPARO-SP.
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
MINHAS RAÍZES - A PROCURA (parte 07)
Depois de ter encontrado o nome de meu trisavô Gerardo Aldrighi na Lista de Leva Militare de Padova-Rovigo, começou a minha busca por mais informações. No local de origem constava a seguinte informação: Venezia “Dal Pio Luogo – Esposti”
Pio Luogo = “Lugar Santo”
Esposti = "Abandonado, deixado exposto"
Enviei e-mail para o Arquivo Histórico do Patriarcato de Veneza, e me informaram não ter o registro dele, mas me disseram que pelas palavras “pio luogo – esposti” provavelmente seria do Istituto Provinciale per l'Infanzia SANTA MARIA DELLA PIETÀ, existente até hoje.
Escrevi para esta intituição e depois de alguns meses recebi o relatório abaixo.

Era comum às mães que abandonavam seus filhos colocá-los nas chamadas “Rodas dos Enjeitados”, que existiam em igrejas, conventos e insituições religiosas.
Era uma espécie de cilindro com uma abertura, onde se colocava a criança que ficava colocada estrategicamente na parede do local que fazia divisa com a rua. No caso dessa insituição, ele ficava numa parte mais discreta e escondida, jutamente para que o abandono fosse feito de forma que ninguém reconhecesse a mãe.
Pio Luogo = “Lugar Santo”
Esposti = "Abandonado, deixado exposto"
Enviei e-mail para o Arquivo Histórico do Patriarcato de Veneza, e me informaram não ter o registro dele, mas me disseram que pelas palavras “pio luogo – esposti” provavelmente seria do Istituto Provinciale per l'Infanzia SANTA MARIA DELLA PIETÀ, existente até hoje.
Escrevi para esta intituição e depois de alguns meses recebi o relatório abaixo.

Era comum às mães que abandonavam seus filhos colocá-los nas chamadas “Rodas dos Enjeitados”, que existiam em igrejas, conventos e insituições religiosas.
Era uma espécie de cilindro com uma abertura, onde se colocava a criança que ficava colocada estrategicamente na parede do local que fazia divisa com a rua. No caso dessa insituição, ele ficava numa parte mais discreta e escondida, jutamente para que o abandono fosse feito de forma que ninguém reconhecesse a mãe.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
merica merica
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terça-feira, 7 de setembro de 2010
MINHAS RAÍZES – A PROCURA (parte 06)
Até então eu estava procurando ADOLPHO FIOCCO filho de GASPÁR FIOCCO ou ANGELO FIOCCO e DOMINGA FENZI. (grafada Fenci).
Depois de muitos e-mails num grupo de discussão de imigração italiana, e muita pesquisa na internet, muito vai-e-vém, achei algumas coincidências que me fizeram mudar o rumo das pesquisas.
Fui ao cartório de Batatais e pedi a certidão de nascimento do meu avô e de um irmão dele.
Em ambos os registros os nomes dos avós deles eram: MATIÓRO FIOCCO ou MARTIÓRO e DOMINGA. Diziam que Adolpho era natural de Veneza e no outro registro que era natural de Rovigo.
No site “imigrazione veneta” havia um registro de RODOLFO FIOCCO filho de MELCHIORE e DOMENICA FENZI.
Então pensei:
Martióro = MELCHIORE
Dominga = DOMENICA
A princípio pensei que Rodolfo poderia ser irmão no meu bisavô Adolpho.
No grupo de discussões falei com Raffaella Mattera, que sempre gentilmente atendia minhas solicitações de busca. E ela me disse que este Rodolfo era meu bisavô, e que ambos os nomes Rodolfo e Adolpho poderiam ser usados. Estava desvendado o mistério da origem de meu ancestral:
Meu bisavô RODOLFO FIOCCO nascido no comune de Lendinara – Rovigo, em 1871.
Dados fornecidos pela Raffaella, e que mais tarde comprovei no site do Archivio di Stato de Padova, na lista de Leva Militare de 1846 a 1902, disponível online. (http://www.aspd.beniculturali.it/leva_login.php)
Com os dados que havia obtido da dona Daici Ceribelli, que me disse que o avô dela Isaia Giuseppe Ceribelli, havia nascido em CAVERNAGO, frazione MALPAGA, Bérgamo, também descobri que minha bisnonna MARIA CERIBELLI que se casou com RODOLFO FIOCCO, nasceu também em Malpaga.
Essa era a situação no final de 2009. A partir de agora vou relatar o restante, até chegar nos dias de hoje e logo, logo pretendo relatar em “real time”…
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
MINHAS RAÍZES - A PROCURA - ENVENENAMENTO (parte 05)
Depois disso tudo dei uma parada nas minhas pesquisas e as retomei em meados de 2009. Foi quando descobri um site que montava árvore genealógica online. O Genoom! Depois de um mês abandonei o genoon e fui parar no site http://www.myheritage.com.br/ onde publiquei minha árvore e a atualizo constantemente. Em julho de 2009 liguei para o meu pai e perguntei se ele tinha um telefone de algum primo dele, pois eu queria retomar a pesquisa. Liguei para uma prima dele (que eu não conheço pessoalmente até hoje) e ela me mandou um e-mail depois falando de uma senhora Ceribelli que morava em Ribeirão Preto que talvez poderia me dar alguma informação.
Liguei para esta senhora e marquei de ir a Ribeirão Preto na casa dela pra ela me contar pessoalmente o que sabia. Dona Daici Ceribelli me disse que lembrava dos meus tios-avós Fiocco e que a história que ela sabia é que meu bisavô havia morrido novo! Adolpho (Rodolfo) Fiocco e Maria Ceribelli foram ficando doentes e descobriram posteriormente que o sal que eles consumiam estava contaminado por arsênico. Ou seja o sal teria se contaminando durante o transporte no trem.
Abaixo a transcrição do áudio do depoimento de dona Daici:
Liguei para esta senhora e marquei de ir a Ribeirão Preto na casa dela pra ela me contar pessoalmente o que sabia. Dona Daici Ceribelli me disse que lembrava dos meus tios-avós Fiocco e que a história que ela sabia é que meu bisavô havia morrido novo! Adolpho (Rodolfo) Fiocco e Maria Ceribelli foram ficando doentes e descobriram posteriormente que o sal que eles consumiam estava contaminado por arsênico. Ou seja o sal teria se contaminando durante o transporte no trem.
Abaixo a transcrição do áudio do depoimento de dona Daici:
" – …Eles sempre contavam uma história assim: Que eles morreram envenenados. Que a mogiana (companhia mogiana de estradas de ferro) trouxe um sal e aí seus bisavós começaram a ficar doentes, chamou o médico e a pessoa tinha diarréia e tinha isso... A vovó era uma pessoa muito prestativa, a vó Teresa (Theresa Sentelegue), muito assim, dava muita roupa, era o estilão dela. Brava! Ela pegou e foi lá fazer comida pra eles, mas ela não comeu, ela pegou e deu o resto de comida pro cachorro e quando ela deu o cachorro morreu. E ela deu conta disso... E já chamou o médico. O médico já tava seguindo... Óh, o cachorro morreu! Deve ser... Aí foram levantar assim, o envenenamento do sal..."
Não sabemos a verdade sobre isto, pois imagino que se essa contaminação ocorreu no transporte, deve ter sido contaminado uma grande quantidade de sal e sendo assim, outras pessoas que consumiram este sal teriam sido vitimadas também. Mas daí é uma outra história, e quem sabe um dia resolvo pesquisar.
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terça-feira, 27 de julho de 2010
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