sábado, 18 de dezembro de 2010

MINHAS RAÍZES - A PROCURA (parte 08)

Antonia Cappelletti Lorenzini (minha trisavó), chegou ao Brasil com 51 anos, a bordo no navio vapor Bourgogne, no porto de  Santos-SP no dia 31 de maio de 1891.
Viúva de Basílio Lorenzini (falecido em 23 de outubro de 1887 na Bosnia), ela veio acompanhada de seus filhos:
Davide Daniele Domenico Lorenzini - 23 anos
Angelo Maria Lorenzini – 14 anos (meu bisavô)
Silvia Cattarina Lorenzini – 12 anos
Antonio Valentino Lorenzini – 10 anos
O destino provisório era a cidade de AMPARO-SP.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MINHAS RAÍZES - A PROCURA (parte 07)

Depois de ter encontrado o nome de meu trisavô Gerardo Aldrighi na Lista de Leva Militare de Padova-Rovigo, começou a minha busca por mais informações. No local de origem constava a seguinte informação: Venezia “Dal Pio Luogo – Esposti”
Pio Luogo =  “Lugar Santo”
Esposti = "Abandonado, deixado exposto"
Enviei e-mail para o Arquivo Histórico do Patriarcato de Veneza, e me informaram não ter o registro dele, mas me disseram que pelas palavras “pio luogo – esposti” provavelmente seria do Istituto Provinciale per l'Infanzia SANTA MARIA DELLA PIETÀ, existente até hoje.
Escrevi para esta intituição e depois de alguns meses recebi o relatório abaixo.
ALDRIGHI_GERARDO
Era comum às mães que abandonavam seus filhos colocá-los nas chamadas “Rodas dos Enjeitados”, que existiam em igrejas, conventos e insituições religiosas.
Era uma espécie de cilindro com uma abertura, onde se colocava a criança que ficava colocada estrategicamente na parede do local que fazia divisa com a rua. No caso dessa insituição, ele ficava numa parte mais discreta e escondida, jutamente para que o abandono fosse feito de forma que ninguém reconhecesse a mãe.